Wednesday, May 26, 2010

PARA REFLETIR


A vida é um tecido de escolhas. A qualidade deste tecido depende da qualidade das escolhas feitas. Assim é para a vida de cada um, para a vida das instituições, para a vida da sociedade.Não é fácil. É também arriscado. Guarda segredos e requer sabedoria. Uma sabedoria que permita ponderações adequadas, indicações devidas e posições conseqüentes. Não tem outro jeito. As escolhas tecem a vida, seus rumos, e geram suas conseqüências. O motor da vida está nas escolhas de cada dia, de cada momento.Se fosse possível parar de fazer escolhas, pararia a vida. Não é romantismo. É um processo de muitas conseqüências. A liberdade de escolher guarda riscos. É uma aposta. É uma aposta que exige responsabilidade cidadã e a iluminação de valores consistentes. Não se pode escolher de qualquer maneira. É preciso pensar, escutar, refletir. O desdobramento deste processo faz brotar a sabedoria. Não se pode escolher nada, em nenhuma circunstância, precipitadamente.A história já tomou rumos amargos em razão de escolhas inadequadas. Muitos perderam oportunidades de ouro porque escolheram de modo errado. Por isso, escolher supõe reflexão e discernimento. Discernimento a ser feito à luz de valores e de elementos consideráveis para se alcançar uma nova resposta, abrir um novo horizonte, consolidar perspectivas e conquistas. Toda escolha põe em jogo a vida, em maior ou menor proporção.É uma tremenda responsabilidade. Assim como é tremenda a responsabilidade ao não escolher, colocando-se fora dos processos de escolha, por qualquer que seja a razão. É preciso escolher mas, é importante escolher bem. Escolher bem para garantir o bem de todos. Em cada escolha individual, e particularmente nas escolhas que envolvem a comunidade e a sociedade, em cada escolha pesa uma enorme responsabilidade, porque está em jogo o bem de muitos, de todos, a vida, dom com valores inegociáveis.- Dom Walmor - arcebispo de Belo Horizonte

Wednesday, May 19, 2010

PARA REFLETIR


Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:- Que tipo de pessoa vive neste lugar?- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? - perguntou por sua vez o ancião.- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz. Estou satisfeito por ter saído de lá.A isso o velho replicou:- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.No mesmo dia um outro jovem se acercou do Oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:- Que tipo de pessoa vive por aqui?O velho respondeu com a mesma pergunta:- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?O rapaz respondeu:- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por tê-las deixado.- O mesmo encontrarás por aqui - respondeu o ancião.Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?Ao que o velho respondeu:- Cada um carrega em seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa em nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

Wednesday, May 12, 2010

PARA REFLETIR: FOLHA EM BRANCO

Certo dia eu estava aplicando uma prova, os alunos, em silêncio tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade. Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço,se dirigiu a mim e disse: - Professor, pode me dar uma folha em branco ? Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco. Ele respondeu: - Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez. Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha Em branco e fiquei torcendo por ele. Aquela sua atitude causou-me simpatia. Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas Pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só tem feito rabisco, confusões, tentativas frustradas e uma Confusão danada... Acho que, agora, seria um bom momento para se pedir a DEUS uma folha Em branco; uma nova oportunidade para ser feliz. Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e Esforço do aluno, uma vida boa, também depende da atenção que dermos aos ensinamentos do professor nosso DEUS. Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc... Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10 (dez), ser o melhor, preocupe-se apenas em Ter a simpatia do Mestre. Ele está mais interessado em quem pede ajuda, portanto, só depende de você. Que o Senhor te abençoe, guarde a tua vida e te dê a Paz.
Autor: (desconhecido)

Wednesday, May 5, 2010

PARA REFLETIR: A RAIVA


Era uma vez uma menininha chamada Mariana. Ela ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.Ao voltar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: 'Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão'. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho falou assim:'Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo'.Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:'Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.''Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.' E dando um forte abraço em sua amiga,tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.  Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar!